Cinema: Unidade Maracanã exibirá documentários que discutem os direitos humanos
O Comitê Interno de Educação em Direitos Humanos (CIDH) e a Coordenação de História da Unidade Maracanã, em parceria com o Instituto Cultura em Movimento (ICEM), divulgam a realização do III Circuito Cinema em Movimento. A mostra será realizada na Unidade Maracanã, entre os dias 8 e 11 de abril, sob a coordenação do professor André Couto. A atividade tem o apoio do Núcleo de Gênero e Diversidade Sexual (NUGEDS) do Cefet/RJ.
Ao todo, serão exibidos quatro documentários de variadas temáticas. A proposta é despertar a discussão sobre direitos humanos nas instituições de ensino. A mostra é voltada ao público em geral como atividade de formação e extensionista. Os participantes terão direito a certificado.
Confira, abaixo, a programação
Documentário: “Vãnh gõ tõ Laklãnõ”
8/4 – 13h (Sala C-204)
Direção: Barbara Pettres, Flávia Person e Walderes Coctá Priprá
Sinopse: Uma arqueóloga, um poeta, um pastor e kujá, uma professora e um cantor de rap remontam a história do seu povo, os Laklãnõ/Xokleng, habitantes do sul do Brasil: o tempo do mato, a quase extinção, a retomada da língua e da cultura e o protagonismo político.
Duração: 25min – Classificação: 12 anos
Documentário: “Vozes Negras”
10/4 – 12h50 (Sala M1 – Pavilhão da Mecânica)
Direção: Isabela Ferreira, Karime Pereira, Maria Eliane Alves
Sinopse: A partir de entrevistas disponibilizadas pelo acervo CPDOC sobre o movimento negro nacional, o documentário explora o percurso empreendido pelas mulheres negras na militância e a luta contra desigualdades raciais e de gênero, dentro e fora do movimento, agora, protagonistas da própria história.
Duração: 17min
Documentário: “Rio, Negro”
10/4 – 16h30 (Sala D-212)
Direção: Fernando Sousa e Gabriel Barbosa
Sinopse: “Rio, Negro” é um documentário que apresenta um olhar possível para a história do Rio de Janeiro, assentado na presença e na contribuição da população negra de origem africana na formação da cidade. A partir de entrevistas e amplo material de arquivo, a narrativa busca desvelar como a população negra forjou trajetórias individuais e laços comunitários em uma cidade-diáspora marcada pelas disputas em torno do projeto “civilizatório” das elites brancas. “Rio, Negro” confere centralidade a esse debate, articulando o ideário racista, a transferência da capital para Brasília e suas consequências político-institucionais para o Rio de Janeiro.
Duração: 98min – Classificação: 12 anos
Documentário: “Olha Pra Elas”
11/4 – 16h30 (Sala 2.2 – Pavilhão da Eletrotécnica)
Direção: Tatiana Sager
Sinopse: O documentário “Olha Pra Elas” acompanha o que Adelaide, Tatiane, Catia, Naiane e Roselaine têm em comum: o fato de serem mães e viverem longe dos filhos, além da condição de estarem aprisionadas. Cada uma dessas histórias de vida, mesmo com suas particularidades, representa uma questão de gênero e a realidade de mais de 40 mil mulheres brasileiras. Através dos relatos das protagonistas, é possível observar as graves consequências das omissões do Estado em relação ao encarceramento feminino, como carência de material de higiene pessoal, deficiências nos atendimentos de assistência social, psicológicos e psiquiátricos e a falta de informações sobre os filhos que ficaram do lado de fora.
Duração: 75min – Classificação: 14 anos
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